quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Shade: Só um pouco mais
Eu visto essa minha dor com o mesmo sabor que me faz delirar com as estrelas...
Eu vejo a Lua no céu sem nenhuma lupa no bolso que me mostre a estrada encantada com tijolos de pó e bar.
Eu invejo essa cerca cerrando minha mente, seguindo em frente ao tempo em que me encerra pra lá.
Eu, como a nota desafinada, tento me esconder atras do teto, do trio ou do quarteto...
Eu visto essa minha dor com o mesmo sabor que me faz festejar a encrenca...
Festejo o erro celebrando o fim ignorando o martelo,
Meia volta e volta-se ao que é certo.
Eu vejo o escuro do céu sem nenhum brilho na alma que me mostre se sou eu ou se é tarde demais.
A chave sem porta, a porta sem espaço ou vão para ocupar.
A porta sem chave, a chave sem ideias ou medida para controlar.
Eu visto essa minha dor com o mesmo sabor que me faz delirar com as estrelas...
Eu vejo a Lua no céu sem nenhuma lupa no bolso que me mostre a estrada encantada com tijolos que pertencem a outro luar.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Shade: Idem [The Same]
Tão puro quanto minha vontade de parar
a vida me cobrou uma, duas vezes, mas ainda não me encontrou por lá.
Passo em frente aos portões do sempre o mesmo, como a sombra sensorial e seca que todos desejam.
Sinto minha parcela de culpa cavando outro buraco sujo na borda imunda da minha cela e já nem tento pedir pra parar...
O circulo cênico disfarça e acena em torno de si e não adianta nada, mas faz tudo o que se espera dele mesmo.
Tão puro quanto minha vontade de parar é a vida desapontando-se vezes seguidas acreditando que eu poderia ser o que ela deseja ser.
Mas sou só isso mesmo!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Shade: Sometimes
As vezes eu odeio.
Odeio com tanta pureza e lealdade que tenho medo de perder e me perder nisso.
As vezes eu esqueço.
Esqueço com tanta competência que tenho prazer em deixar as cosas se perderem.
As vezes eu apenas olho.
Olho por tanto tempo pra conseguir ouvir tudo o que é dito na sinceridade do silencio.
As vezes eu me perco.
Tão fora de mim que parece uma estória complicada sem fim nem meio.
Na maioria das vezes eu me calo.
As vezes não adianta falar nada...
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