Nem sempre encontramos diversão
ou palavras corretas para atitudes erradas...
O cenário que não se aceita, a idéia que não se encaixa.
Somente as vezes vejo o que entendo todo o tempo...
Somente assim eu do valor a tudo aquilo que perco.
Nem sempre eu percebo o tamanho dos segundos...ou o que vem primeiro, depois da escolha...
As paredes que não me aceitam ou o chão que me maltrata.
Há quem diga que existe luz em todas as pessoas,
mas sou apenas a natureza opaca do ser humano.
É como essa tristeza que sinto fazendo festa nos meus ossos...
Seguindo o traço acumulando destroços,
um pouco da força que me entorta.
Parece ser verdade que existe um meio, dando trela para
o vazio zombando do cheio.
Que esfria a pele na plenitude do foco...
que amolece o óbvio diante da carencia do trato.
E ainda assim, talvez prevaleça o riso,
discreto e fino.
Como um colírio...